Escoliose O Guia Completo do Tratamento Conservador (Sem Cirurgia)

Escoliose tem tratamento! Conheça as opções de tratamento conservador com fisioterapia e exercícios específicos desenvolvidos pelo Dr. Eduardo Magalhães em SP. Evite a progressão da curva e a cirurgia.

Escoliose tem tratamento! Conheça as opções de tratamento conservador com fisioterapia e exercícios específicos desenvolvidos pelo Dr. Eduardo Magalhães em SP. Evite a progressão da curva e a cirurgia.


A escoliose não é sinônimo de cirurgia. O tratamento conservador, com fisioterapia específica e exercícios tridimensionais, é hoje a principal indicação internacional para a maior parte dos casos em crianças, adolescentes e adultos. Em São Paulo, o Dr. Eduardo Magalhães trabalha com protocolos avançados inspirados em métodos como Schroth e SEAS, focados em controlar a curva, melhorar a postura e evitar a progressão que leva à cirurgia.

O que é escoliose?

A escoliose é uma curvatura lateral anormal da coluna, geralmente acompanhada de rotação das vértebras, fazendo a coluna assumir um formato em “C” ou “S” quando vista de frente ou de costas. Ela pode afetar a região torácica, lombar ou toracolombar, e muitas vezes passa despercebida nos estágios iniciais por não causar dor, especialmente em crianças e adolescentes.

O tipo mais comum é a escoliose idiopática, que aparece na infância ou adolescência sem causa definida e representa cerca de 80% dos casos. Outros tipos incluem a escoliose congênita (por má formação das vértebras), neuromuscular (associada a doenças como paralisia cerebral) e degenerativa, que surge na vida adulta pelo desgaste de discos e articulações.

Como identificar e diagnosticar a escoliose?

Sinais como ombros desalinhados, escápulas em alturas diferentes, cintura torta, quadril desnivelado e uma “giba” nas costelas ao se curvar para frente são indícios importantes de escoliose. Em crianças e adolescentes, observar o tronco inclinado para um lado, roupas “entortando” no corpo ou diferença no caimento da barra da calça ajuda a detectar precocemente.

Na Clínica Coluna SP, o diagnóstico começa com avaliação clínica e postural detalhada, incluindo teste de Adams, medição da rotação do tronco com escoliômetro e análise do padrão de curva. O raio‑X panorâmico em pé permite medir o Ângulo de Cobb, classificando a curva como leve, moderada ou severa e definindo a melhor estratégia de tratamento.

Tratamento conservador: foco em exercícios específicos

Diretrizes internacionais, como as da SOSORT, recomendam o tratamento conservador com exercícios específicos para escoliose e, quando indicado, uso de colete em adolescentes em crescimento. Métodos como Schroth e SEAS utilizam exercícios tridimensionais, autocorreção ativa e respiração específica para controlar a curva, melhorar o alinhamento e a função respiratória.

Na abordagem utilizada pelo Dr. Eduardo, o tratamento inclui exercícios personalizados para o padrão de curva, fortalecimento assimétrico, treino de autocorreção em frente ao espelho e integração da postura corrigida em atividades diárias. O objetivo é que o paciente aprenda a “se alinhar” sozinho, transformando o tratamento em uma prática ativa, e não apenas em terapias passivas na maca.

Método Schroth e SEAS na prática

O Método Schroth, criado na Alemanha, é hoje uma das abordagens mais estudadas para escoliose idiopática. Ele combina alongamentos direcionais, correções tridimensionais, contrações musculares específicas e respiração rotacional para reduzir assimetrias e melhorar o Ângulo de Cobb, a capacidade pulmonar e a autoimagem.

O SEAS (Scientific Exercises Approach to Scoliosis) é um método italiano baseado em exercícios ativos de autocorreção, com ênfase em estabilizar a curva durante atividades funcionais. Ambos exigem acompanhamento de fisioterapeuta treinado e um programa de exercícios domiciliares, o que se encaixa na proposta de protocolos estruturados em centros especializados como a Clínica Coluna SP.

Papel do colete no tratamento

Para adolescentes em crescimento com curvas moderadas, o colete ortopédico é uma ferramenta importante para evitar a progressão. Modelos como TLSO e Chêneau aplicam forças assimétricas para conter a curva enquanto o crescimento ósseo ocorre, e estudos mostram que o uso adequado do colete reduz a necessidade de cirurgia em escoliose idiopática.

As evidências atuais indicam que a combinação de colete com exercícios específicos – especialmente Schroth – oferece melhores resultados do que o colete isolado, pois fortalece a musculatura e ajuda o paciente a manter a correção fora do colete. Por isso, o protocolo conservador moderno integra órteses, fisioterapia especializada e educação intensa de paciente e família.

Resultados esperados e duração do tratamento

Em curvas leves (10°–25°), o objetivo principal é impedir que a escoliose progrida, e há boa chance de estabilização ou até pequena redução do Ângulo de Cobb com exercícios específicos. Em curvas moderadas, combinando exercícios e colete, é possível reduzir alguns graus, melhorar alinhamento e postura e evitar indicação cirúrgica em grande parte dos casos.

O tratamento é de médio a longo prazo: recomenda‑se sessões frequentes no início, seguidas de fase de manutenção, além de prática diária de exercícios em casa por 15–30 minutos. Em adultos com escoliose degenerativa, o foco é reduzir dor, melhorar equilíbrio e preservar função, muitas vezes com ganho importante de qualidade de vida mesmo sem grandes mudanças radiográficas.

Quando a cirurgia entra em cena?

Cirurgia de escoliose é reservada para situações específicas, como curvas acima de 45°–50° em adolescentes com progressão documentada, deformidade importante com impacto estético ou funcional, comprometimento respiratório ou dor incapacitante que não responde ao melhor tratamento conservador. Mesmo nesses casos, recomenda‑se avaliação em centros especializados e discussão ampla de riscos, benefícios e expectativas.

Programas conservadores bem conduzidos, com exercícios específicos, colete quando indicado e acompanhamento regular, reduzem significativamente a porcentagem de pacientes que acabam precisando de cirurgia, segundo estudos e diretrizes internacionais. Por isso, a orientação atual é iniciar o tratamento não cirúrgico o mais cedo possível, especialmente em crianças e adolescentes em fase de crescimento.

Sobre o Dr. Eduardo Magalhães

O Dr. Eduardo Magalhães é fisioterapeuta especializado em coluna, com atuação concentrada em São Paulo e mais de 30.000 pacientes atendidos em protocolos de tratamento não cirúrgico para dor e deformidades da coluna. Sua clínica é focada em oferecer alternativas conservadoras a pacientes que, muitas vezes, já receberam indicação cirúrgica, utilizando abordagens modernas de descompressão, estabilização e exercícios específicos.

Além da prática clínica, participa ativamente de programas de formação e divulgação de tratamentos baseados em evidências para coluna, o que fortalece sua posição como referência em tratamento conservador na região. Essa experiência é aplicada também nos casos de escoliose, integrando conceitos de métodos como Schroth e SEAS a um plano personalizado para cada paciente

Compartilhe:

Mais Posts

Agende Sua Avaliação

Especializada em tratamento não cirúrgico da coluna vertebral.

Dr. Eduardo Magalhães

CREFITO-3: 134.051-F

Contato: